ELE: Estou ?
ELA: Ola' .
ELE: Quem e'?
ELA: Sou eu, a felicidade iludida.
ELE: O que e' que tu queres?
ELA: Dizer que te amo.
ELE: OUTRA VEZ? Eu ja' ouvi isso 1500 vezes. Nao te cansas?
ELA: Quem ama nao cansa...
ELE: Mas eu canso... Eu nao te amo!
ELA: O que?
ELE: e' isso mesmo, eu iludo e por isso me chamo ilusao do amor.
*Neste exacto momento uma lagrima corre na minha face...*
ELA: Como podes dizer isso?
ELE: Dizendo que nao te amo.
Nao devo nada a ninguem.
ELA: Nao deves nada?
ELE: e' claro que n
ELA: Deves sim. O teu amor.
ELE: Que amor?
ELA: Tu fazes-me voar tao alto e agora dizes que nao me amas?
ELE: Deves estar a ficar louca!
*E as lagrimas insistentemente nao paravam de cair...*
ELA: Estou mesmo louca...acreditei em ti!
ELE: Tu sabias que era so' amizade, nao?
ELA: Claro que nao... Dizes-te tantas coisas... E ainda me deste um beijo!
ELE: Um beijo? Aquilo nem foi beijo...
ELA: Nao foi? Entao o que foi?
ELE: Ok... Foi um beijo sem significado.
ELA: Ah e um beijo sem significado deixa de ser beijo?
ELE: Nao.
ELA: Quer dizer, eu nao significo nada para ti?
ELE: Significas...
ELA: O que?
ELE: Uma grande conta de telefone no final do mes. Agora vou desligar.
ELA: NAO... Por favor!
ELE: Porque?
ELA: Porque eu te amo...
ELE: Qual o valor que o teu amor me vai dar?
ELA: Felicidade.
ELE: Eu quero coisas materiais...
ELA: Eu vou ser tua...
ELE: Isso nao vale... Quanto e' que tu vales?
ELA: Porque esta pergunta?
ELE: Se eu enjoar de ti posso-te empenhar?
ELA: O que e' que eu fiz para me tratares assim?
ELE: Amar-me! Agora vou desligar!
ELA: NAO, por favor!!!
ELE: Queres parar com isto? TOU FARTO!
ELA: Nao... por favor, nao desligues.
ELE: ...
ELA: Fala comigo...
ELE: ...
ELA: Por amor de Deus, diz que me amas!
ELE: OUVE... eu ja' estou farto de ti. Agora ve se me esqueces.
ELA: Eu prefiro morrer do que te esquecer.
ELE: Ai e'? Entao mata-te!
(Ele desliga.)
ELA: Nao... por favor... Nao me facas isto, eu amo-te.
*ALGUNS DIAS DEPOIS...*
- Do que morreu esta rapariga? - Perguntam
- De intoxicacao. - Responde a enfermeira.
- Coitada... ela tinha algum problema? - Perguntam
- Sim, sofria de amor... - Responde a enfermeira.
E entao, no dia do funeral o rapaz de que a rapariga gostava apareceu no local prestando a sua ultima homenagem e lancou uma rosa vermelha e disse baixinho:
- Amo-te!
Ela la' de cima a ver tudo, respondeu bem alto: TARDE DEMAIS .
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