sábado, 31 de março de 2007

Mas como será viver sem o amor... ?

Há dias em que a dor nos faz chorar,
Outros, em que algo nos faz sorrir.
Também há dias que simplesmente esperamos
Por alguém que bem nos faça sentir.
Há dias em que estamos dispostos a amar,
Embora hajam atitudes que nos fazem odiar.
Sentimentos confusos e revoltos,
Fazem com que veja o mundo com olhos mortos.
Há dias em que chorar por quem se ama
Não vale aquilo que se pensa.
Dias em que morremos de amor,
Para ao outro ter que ressuscitar.
Saberemos mesmo o que é amar?
Onde este amor irá parar?
Quando amamos sentimo-nos vivos!
Quanto tempo esta vida irá durar?
Há dias em que sorrir não chega!
Dias em que chorar não resolve!
Mas, não conseguimos mentir ao coração…
Pois é ele q nos move...

presa


Sinto-me presa,
Presa a estas quatro paredes que me sufocam,
Presa a este amor que não me larga.
Atiro-me ao mar para não mais voltar,
Mas esse meu velho amigo
Traz-me de novo à vida ao sabor da corrente,
Acarinhando-me suavemente com as suas ondas.
Ondas essas que me afogam o rosto
E aliviam a minha dor.
Estou presa a sentimentos de raiva, ódio, …
Sinto que estou à beira do imaginário,
Mesmo à beirinha,
Onde só me apetece voar por cima da espuma do Oceano,
Voar por cima de tudo!
Mas estou presa a este corpo sem asas,
Que não me deixa alcançar o destino.
Evapora-se o irreal e cai a noite
De novo me prendo a esse amor.
Mas porquê, se o amor só nos faz sofrer?
Sofremos com a distância, com a presença …
Depois vêm os velhos para nos fazerem a cabeça.
De novo todo o ódio do mundo se apodera de nós.
E em menos de nada … choramos.

terça-feira, 6 de março de 2007

Pensar..


Queria escrever algo original, mas perdendo-me nos pensamentos do que escrever, descobri que nada é realmente importante.
Perdi-me a tentar descobrir se algum tema merecia de facto atenção, e então deparei-me com um pensamento pertinente: "porquê pensar que estou mal se nunca realmente estive mal para saber o que é estar mal?"
Foi muito estranho porque parei de pensar apesar de querer continuar a desenvolver este pensamento. Fiquei simplesmente como que sem palavras, fiquei à deriva no meu mar de pensamentos, mas com um, apenas um a servir de farol ofuscando todos os outros.

Mudei de assunto, comecei a pensar no que tinha de bom, e aí também me perdi, porque são tantas as coisas boas que tenho que se torna impossível distinguir seja o que for. Tenho uma coisa a dizer: Obrigado, obrigado a todos os meus amigos, aqueles que todos os dias me acompanham e aqueles que mesmo não estando perto, sei que se preocupam...

Foi assim que dei por encerrada a minha sessão de pensar, onde nada fez sentido, mas no fim a agradável conclusão de estar bem suplantou toda a minha desilusão de não conseguir pensar...