quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

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Há dias em que por mais que não queiramos pensamos na vida. As perguntas surgem quase que sistematicamente: «Quem sou? Que sentido dou eu à vida? Será que sou um bon-vivant? Será que consigo dar o real valor à vida e ao que de bom esta me traz?» Encontro algumas respostas para certas perguntas, para outras nem por isso. Todos os dias escrevo páginas a fio no livro da minha vida. Na página de hoje recordei algo que me foi dito “O Homem só consegue ser feliz se não viver em função dos seus próprios medos”. Aprender a viver aceitando os nossos medos é talvez a maneira mais fácil e eficaz de levar a vida de uma forma saudável. Tenho notado que, na maior parte das vezes, vida não passa por mim, passa-me ao lado e quando dou conta já é tarde, torno-me assim a personagem secundária na história da minha vida. Se somos nós que damos rumo à nossa vida porque é que isto acontece? Acontece porque permitimos, porque não temos coragem suficiente para tomar uma atitude pró-activa. Cada vez mais acredito piamente que somos aquilo que construímos. Quantos olham para trás e percebem que aquilo que têm vindo a construir ao longo de toda uma vida tem sido destruído pelas contrariedades, quantos constroem e reconstroem sem nunca desistir, sem nunca deixar de acreditar, quantos nos demonstram o verdadeiro valor que a vida tem através das suas experiências difíceis mas, bem sucedidas… Se temos meios para evoluir o importante é nunca desistir. Eu vou recomeçar hoje a minha construção… Como dizia Pessoa "Pedras no caminho? Eu guardo todas. Um dia vou construir um castelo."

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá to passando aki pra dar um oi de um brasileiro que aprendeu a te respeitar e a gostar de vc do jeito que vc é ...foi bom ler seu blog e te conhecer um pouco mais bjs e te cuide de seu amigo brasileiro Dú